sábado, 27 de setembro de 2008

Camisa

Pequena...
Exata forma...
Sucinta pele...
Derme branca...
Branca...
E já negra...

Epiderme...

Batuque forte...
Bem prolongado...
Mais um pouco de silêncio...
Para...

Um longo salto...

Leve...
E chega...
Exato!

A luz está acessa...
Não desliga pois tem gente usando!

A porta está aberta...
É o som...
daqueles bem baixinhos que vem crescendo...
virando brisa da respiração...
Me penteia os pêlos do nariz.

O clima aqui está frio....

CG aonde está a minha única camisa P?
Peixe sem escama vira sapo.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Par e ímpar

Perto?
Apenas um pequeno parto para quem tem o pé já grávido.

Longe?
A paz é a satisfação da criança-sem-mãe,
chupando o leite na palma da mão
de quatro pneus importados...

Papa-de-borracha.

Perto?
Mais um "N" parente
sentado sobre o próprio colo.

Longe?
O ímpar não existe sem o par.
O par não existe sem o ímpar.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Remela

Lembra?
Você sonha...
eu te liberto com a unha do indicador...
é ela quem toca o SOL...
AGORA...
Bem na hora em que o rei já renasce...
AQUI...
Na terceira corda do violão...

RE-me-LA...

Deitam-se assim as últimas gotículas de sons da garoa...
Pernampinense...
Em dois ouvidos claros de lábios semi-abertos e secos...
Sergipessoenses.

Filtro os sonhos acaju ou seriam queimados?
Encaracolados...
Em minhas mãos...
As energias agora se acalmam...
e me calam os olhos para a lua da noite do dia...

BOM!